LA CRUZADA DE NEVILLE

LA CRUZADA DE NEVILLE

martes, 5 de noviembre de 2013

UNIVERSAL CELTIC LAW - INSTITUCIONES CELTOATLÁNTICAS

National Identity and Celtic Legacy Sendo Identidade Nacional e Legado Celta, consubstanciales conceitos na Irlanda The Irish Government, to document, accorded to common opinion, the arrival to Ireland Of the Celts from Central Europe in the V century BC, funded a genetic study (2004) led by Dan Bradley and Brian McEvoy. The Irish Government, to document, accorded to common opinion, the arrival to Ireland Of the Celts from Central Europe in the V century BC, funded a genetic study (2004) led by Dan Bradley and Brian McEvoy. The Irish Government, to document, accorded to common opinion, the arrival to Ireland Of the Celts from Central Europe in the V century BC, funded a genetic study (2004) led by Dan Bradley and Brian McEvoy. O Governo Irlandês para documentar segundo a opinião comum, a chegada a Irlanda dos celtas desde a Europa central no século V dantes de Cristo, financiou um estudo genético (2004), dirigido por Dão Bradley e Brian McEvoy. "We have a much older genetic Legacy". A genetic legacy of Mesolithic and Neolithic of Gallaecia and the Atlantic coast of Iberia No entanto, comparando as mostras de DNA de 200 voluntários de várias partes da Europa com uma base de dados genética de 8500 indivíduos de toda Europa, Bradley e McEvoy encontraram uma coisa diferente, confirmando McEvoy “O Legado Genético Primário da Irlanda, parece ter procedido de gente de Espanha e de Portugal depois da última glaciación“, aliás um legado genético do Mesolítico e Neolítico de Gallaecia [ou Kaltia] e da Costa Atlántica de Iberia. 'We have a much older genetic legacy' ‘We have a much older genetic legacy’ “We have a much older genetic Legacy”. A genetic legacy of Mesolithic and Neolithic of Gallaecia and the Atlantic coast of Iberia “[os irlandeses] temos uma heréncia bem mais antiga” If the Ice Age glacial advance forced the Palaeolithic Europeans to seek shelter from climate in places such as the Atlantic Lands End of NW Iberia, Finisterre, If the Ice Age glacial advance forced the Palaeolithic Europeans to seek shelter from climate in places such as the Atlantic Lands End of NW Iberia, Finisterre [...] “Northern hemisphere glaciation during the last ice ages. The accumulation of 3 to 4 km thick ice sheets caused a sea level lowering of about 120 m. Also, the Alps and the Himalayas were covered by glaciers. Winter sea ice coverage was much more limited in the south” In “Wikipedia own work – redrawn, supplemented and modified grafic from John S. Schlee (2000) Our changing continent, United States Geological Survey Se na Idade de Gelo o avanço da glaciación obrigou aos europeus do Paleolítico a buscar refúgio do clima extremo em lugares como as costa do Finisterre atlántico do NW de Iberia [....] the subsequent Climate change and ice retreat A posterior mudança climática e retirada do gelo, possibilitaram que a gente, longo tempo assentada na costa atlántica de Iberia, retornasse a Europa. AND THE HISTORY BECAME LEGEND E A HISTÓRIA CONVERTEU-SE EM LENDA Brigantia and Breogan Brigantia and Breogan Retornaram, depois de dez mil anos de forçada estância, navegando – melhor que seguindo a banquisa, sendo impracticable por terra o passo entre o continente e as ilhas -impidíendolo durante o deshielo a confluencia dos grandes rios europeus, imenso tumultuoso cauce pelo centro do Canal da Mancha. Seguramente a população celta, como contam as lendas chego por mar da Galiza a Irlanda, por algo se chama gaélico, não erinês a língua de Erín . The coming of the sons of Mil The coming of the sons of Mil Seguramente volvieron de Galicia a Irlanda refiriendo las leyendas la llegada de los gaels por mar desde Brigantia (La Coruña), a Irlanda. COMPROMISSO DO GALAICO BRIGANTINO AMERGIN COM AS TRES MATRES [DEUSA NAI] DA IRLANDA Assim em amável comunicação epistolar -através de Fernando Alonso-, me transladava Marcel BRASSEUR, sua visão no encontro do brigantino Amergin com a tripla Mater Bamba, Fotla e Eriu da escenificación do casal entre a Deusa Mãe com o novo poseedor do pais, possibilitando a tomada de posse da Ilha pelos gaels, id est, galaicos, hablantes de galego, id est, gaélico, língua perdida, ontem como amanhã, no solar onde nasceu: RAINHAS SOBERANAS DE GALLAECIA MATRES. RAINHAS SOBERANAS DE GALLAECIA PELO ARTISTA CARLOS ALFONZO ASESORADO POR ANDRÉ PENA. […] a tomada de posse estaria já presente […], no reencontro dos fillos de Mil com as três rainhas da Irlanda, Bamba, Fotla e Eriu […]:Reproduzem-se com exatidão no desenho de Carlos Alfonzo, feito baijo a minha direção, as jóias da Gallaecia triconventual. Na empunhadura da espada tomei-me a licença de dar-lhe às antenas a forma de duas aves estilizadas. A roupa feminina elaborou-se forma comparativa em base à etnología e a representações européias da Idade do Ferro, acrescentando aos esquemas de tecidos os motivos decorativos específicos da área galaica. E si non ê vero ê ben trovato. La rencontre des Gaëls [= Galegos, de Brigantia] avec les trois reines d´Irlande est un rituel de prise de posesión d´une terre” [...] “Dans leur marche vers Tara, les Gaëls rencontrent les trois déesses éponymes du pays: Bamba, Fotla y Eriu Seule Eriu leur souhaite bonnes possession de leurs nouvelle terre. En échange de sa protection, elle leur demande cependant un engagement: que l´île porte désormais son nom. Amorgen y consent; cést pourquoi l´Irlande s´appelle, depuis ce jour-lá, Erin, du nom de la déesse Eriu. “Les fils de Mil s´entretinrent avec Bamba à Siab Mis. Elle leur dit: “Si c’est pour vous emparer de l´Irlande que vous êtes venus, vous n´êtes pas venus sous un bon signe”. “C´est par nécessite”, dit Amorgen au genou blanc, le poète. “Faites-moi un don”, dit-elle. “Quel don?” dirent-ils. “Que mon nom soit donné à cette île” dit-elle. “Quel est ton nom?, dirent-ils. “Bamba“, dit-elle. “Que ce soit un nom de l´île”, dit Amorgen. Ils s´entretinrent avec Fotla à Eblinne. Elle leur parla de la même manière et elle désira que son nom fût donné à l´île. Amorgen lui dit: ” Que Fotla soit un nom de l´île”. Ils s´entretinrent avec Eriu à Uisnech. Elle leur dit: “ô guerriers, soyez les bienvenus. Il y a longtemps que les prophètes ont prédit votre venue. Cette île sera vôtre à tout jamais. Et à lest du monde il n`y aura pas d´île meilleure. Nulle race n´y sera plus nombreuse que la votre”. “C´est bien”, dit Amorgen, “la prophétie est bonne”. “Faites-moi un don, ô fils de Mil et enfants de Bregon“, dit-elle, “que nom soit donné á cette île”. “Que ce soit son principal nom”, dit Amorgen” Avant de prendre possession de l´île, il faut livrer bataille. Les Gaëls sont vainqueurs et le Tuatha s´inclinent, non sans avoir durement négocie leur retraite. Le pays sera désormais équitablement divisé, non point sur le mode humain, mais sur le mode mythique: Les Gaëls occuperont le pays en surface, et les Tuatha se répartiront le “Sidh”, c’est à -dire le monde du Dessus: les tumuli, cairns, lacs et autres lieux magiques dont est truffées l’Irlande. C´est ainsi que l´Irlande fut partagée entre les dieux et les hommes” Marcel BRASSEUR amável comunicação epistolar. Cf A. Pena Treba y Territorium (2004: 181-2) Foundation of Dun na Gall Fundando el primer castro Dun na Gall, ‘Dónegal” el brigantino Amergin , tras escenificar y pactar (Brasseur) con las tres diosas soberanas Bamba, Fodla y Eriú la legal toma de posesión de la Isla-, pasando luego a Gran Bretaña y al continente. Fundando o primeiro castro Dun na Gall, ‘Dónegal” o brigantino Amergin ], depois de escenificar e pactuar (Brasseur) com as três deusas soberanas Bamba, Fodla e Eriú, a legal tomada de posse da Ilha-, passando depois a Grã-Bretanha e ao Continente . Sometimes legends can reflect more truth than we think. Conta a lenda que o primeiro castro que fundaram se chamou Dun na Gall [ “Castro de Gall, Castro Gall-aico” -significando “de” o sufijo –aeco (e/i)] Talvez em lembrança do abandonado lar? Falando já (não todos seriam mudos) Celta Antigo Comum, base do grupo goidélico: o irlandês, o escocês e o gaélico manês. [Losada (1999, 201-246) Moralejo (2011, 338); J. T. Koch (2009); Martíns (2008), Ballester (2012)], sem dúvida com o germen, já desenvolvido, de comuns instituições [Pena 2004 m, 433-507]. WERE THE SONS OF MIL ALL DUMB? “The celtic languages did not originate in Central Europe, they originated in North Western Spain” […] “A roman general mistakedly located a river in the Pyrenees for being the Danube and the home of the celts hence the myth started”[…]. ‘Closely related languages were spoken along the Atlantic seaways from Portugal to Britain by the middle of the first millenium BC’ Cunliffe (2004, 296). And, settled the Paleolithic Continuity Paradigm, argues Xaverio Ballester: Traditional theories locating the original homeland for Celtic speakers in Central Europe have insufficient, archaeological, genetic, historial or linguistic support, in both their older form (Hallsttat, La Tène, close to Thracia) and the more recent version (Hercyno-Sequano-Ticinian…sic!). Due to objective archaeological, genetic and [pre]historical documentation, as well as linguistic congruence, the theory of an Atlantic origin for Celtic languages is much stronger. However, their new approach turns out to be untenable within the cronological frame of the Bronze Age, so clarly a substantially older chronology is needed. Xaverio Ballester “Les languages celtiques: origins centre-européennes ou… atlantiques? (Abstract, p 93) Ith and the Gaels from Galtia or Galiza Ith and the Gaels from Galtia or Galiza They Spoke an Atlantic Ancien Commom Q-Celtic language Língua estendida como era de esperar, pois não todos os emigrados seriam mudos, na longa Marcha à Europa Atlántica insular e continental (e quiçá ao Norte da África), originando a pléyade de comuns topônimos, hidrónimos, antropónimos, assumidos celtas. WAS J. T. COCH THE FIRST TO DEMONSTRATE THAT THE TARTESIAN IS A CELTIC LANGUAGE? O ótimo amigo e sanskritólogo Eulogio Losada Badía descubridor de que o alfabeto Tartésico e o Ibérico Ocidental, se criaram para notar uma antiga língua celtica (contemporánea da escritura lineal do Egeo), como o confirmaria anos depois J. T. Coch, traduzindo as inscrições Tartésicas, muito bem transcritas por Jürgen Untermann. O ótimo amigo e sanskritólogo Eulogio Losada Badía ( Universités de Lyon et Paris; fundador do IGEC ), descubridor en 1997 de que o alfabeto Tartésico e o Ibérico Ocidental, se criaram para notar uma antiga língua céltica, contemporánea da escritura lineal do Egeo, como o confirmaria anos depois J. T. Coch, traduzindo as inscrições Tartésicas, muito bem transliteradas já por Jürgen Untermann. We must remember -without diminishing the glory that belongs to J. T. Koch- that some years earlier -while Koch undoubtedly inadvertently ignores this circumstance- Eulogio Losada Badía had shown, that the Tartessian was an alphabet built on purpose for a Celtic language. Devemos recordar, sem diminuir a glória que em justiça lhe pertence a JT Koch, como em alguns anos dantes tinha Eulogio Losada Badía mostrado e, levantando a lebre [- ignorando Koch, sem dúvida por descuido esta circunstância, pese a que o livro da UBO, Universidade de Bretaña Ocidental, contendo as atas do único congresso celebrado na França (em Bretaña) dedicado os Celtas da Península Ibéria, se distribuiu amplamente por todas as blibliotecas das universidades dos paises celtas-] que o signario tartésico, ou Ibérico Ocidental, muito anterior ao grego e ao fenicio, emparentado com a escritura lineal egípcia e do Egeo, era um alfabeto criado para notar uma língua celta. Cf. the John T. Koch map in A CASE FOR TARTESSIAN AS A CELTIC LANGUAGE ,334 Gómez Moreno anos após ter assinalado “reviste caracteres de probabilidad máxima […] admitir que los alfabetos ibéricos nacieron en Andalucía, como fruto de la civilización tartesia, en fecha remota pero imprecisable hoy […] pues su tipo gráfico los pone cerca de lo cretense y chipriota y antes que lo fenicio [Misceláneas, 28], dató el signario tartésico hacia fines del segundo milenio antes de Cristo [e analisando Eulogio Losada Badía ] “la propia naturaleza de la lengua para la que fue creada, por la zona tartesia, la primera escritura ibérica”[e, entre outras muitas coisas, desenvolvidas ao longo de 45 densas páginas (201,246)], “la bivalente esencia de los grafemas con que se transcriben las oclusivas dentales y guturales o velares en las lenguas ibéricas” [tinha determinado com aguda, sólida e documentada, argumentación a natureza celta da língua do Atlântico hispano]: “Confirmando la coherencia de nuestra tesis sobre los orígenes celtas del sistema que el signario ibérico parece revelarnos, los argumentos fonéticos invocados en el presente trabajo hacen que la paternidad céltica sea cuando menos altamente verosímil” E. Losada Badía ”Las Escrituras Celtohispanicas” 1999: 246 Esta antiga origem do signario hispano para notar uma língua céltica, exclui precisamente que não fora Celta a originaria população da Irlanda, que a língua celta chegasse –como por pessoais necessidades comparatistas se sustentou, obscura per obscuriora, sem prova nenhuma- em época posterior. E ao cabo, quod natura non dat, Salmantica non præstat e a úmida ensonhação itálica do e-Lusitano não prosperou e ‘saiu rana’. A CELTIC UNIVERSAL POLITICAL ORGANIZATION UMA ORGANIZAÇÃO POLÍTICA UNIVERSAL CELTA I would like to warn the audience that, at least in 1991, these papers sounded like something new. Perhaps not so much at this stage when scientists from different fields are supporting this view. Before, during and after Roman rule, the Northwest of Atlantic Iberia, Gallaecia, experienced a Celtic and Indo-European territorial organization, which still stayed alive until very late in the Middle Ages. Quero advertir-te, caro leitor que, ainda que já não o pareça hoje, quando científicos de diferentes campos e países apoiam esta visão de nossa Arqueologia Institucional, pelo menos no 1991 estes papéis soavam como algo novo. Dantes, durante e após a dominação romana, Kaltai em a Idade do Bronze, Gallaecia em a Idade do Ferro, o Noroeste Atlântico de Ibéria, experimento uma organização territorial, principesca, céltica e indoeuropeia, que todavia funcionava muito avançada a Idade Média. No ano 1992, exactamente na página 26 de Narón um Concello com História de Seu. Volume II [PENA, Andrés (1992). Ed. Concello de Narón] compendiamos em um sinóptico quadro as bases da função soberana e a função sagrada do Território Político Celta na Terra de Trasancos, desde a época pré-romana à medieval. Vinte anos depois este quadro que apresentamos da renegada Galiza é de plena aplicabilidad em todas e a cada uma das tribos Trebas/Túatha da Europa Celta no contexto da Universal Celtic Law. No ano 1992, exactamente na página 26 de Narón um Concello com História de Seu. Volume II [PENA, Andrés (1992). Ed. Concello de Narón] compendiamos em um sinóptico quadro as bases da função soberana e a função sagrada do Território Político Celta na Terra de Trasancos, desde a época pré-romana à medieval. Vinte anos depois este quadro que apresentamos da renegada Galiza é de plena aplicabilidad em todas e a cada uma das tribos Trebas/Túatha da Europa Celta no contexto da Universal Celtic Law. Pelo mesmo motivo é também de universal aplicabilidad a concepção do castro como um demarcado espaço jurisdiccional -tal e como figura na lámina da página 131 da obra, acima mencionada. In 1992 we summarize the basis of the sovereignty function, and the Political and Religious role of the Celtic Territory, in the Terra de Trasancos, since pre-Roman to medieval times in a synoptic table, exactly on page 26 of Narón un Concello con Historia de Seu. Vol. II [PENA, Andrés (1992). Concello de Narón Ed]. Twenty years later this table of the denied Celtic Galicia, presented here is, in the context of the Common Celtic Law, fully applicable to each and every one tribe [Trebas / Túatha] of Celtic Europe. For the same reason, the concept of fort as a jurisdictional space, as set the picture on page 131 of the above-mentioned work, is also of universal applicability. O castro, domo, e seu espaço económico demarcado, iurisdictio ou dominium A briga -bre, “castro”, loc. latino. domo, “casa” dum dominus, “senhor” e sua crica ou dominium, “espaço económico demarcado” ou iurisdictio. Pelo mesmo motivo é também de universal aplicabilidade a concepção do castro como um espaço jurisdicional – tal e como figura na lâmina da página 131 da acima mencionada obra-. TREBA AND TOUDO The Political Territorial Organization of Gallaeciae, described in the ancient sources with Celtic ethnonyms, ‘names of tribes’, knew (Pena 1991; 1992; 1993; 1994) pre-roman names of Treba and Toudo . udos, Ciuitates/Populi, Territorios e Diocesis Medievais Trebas ou Toudos, Ciuitates/Populi, Territorios e Diocesis Medievais Also in Atlantic Europe, in the Continent and in the Islands, appears [in Iron Age] the same serie of small ‘states’ or ‘political territories’ named in Celtic Europe as Treba or Toudo [O.I. Túath]. Both words define a common institutional system, a “Celtic princedom” – more appropriate than the term “Celtic chiefdom” [of ARNOLD & GIBSON, 1995]. Since the dawn of the Bronze Age Celtic Europe is a mosaic of identical autonomous political territories we commonly call tribes and Romans called ciuitates / populi. Sharing a common structure, these tribes – as is Gallaecia- are known either in Europe (Pena 1992; Karl 2002) with words of domestic sovereignty: TREBA [TRIFU, TRIBUS, and so on.] and TOUDA [TEUTA, TOUTO, etc.] with a term alluding to the people, state or nation. O exercício da soberania em um Território Político Autônomo Celta, Treba/Toudo (air. Túath) é dúplice. Os Ríges, "Reis", governam aos homens. O Clero [Druidas ou Durvedes do passado Pagã, Episcopi do presente Cristão] governa nas consciências dos homens. E bem mais. Com a religião, todo o tráfico jurisdicional, publico e privado, o exercício da jurisdição e a ciência, está em mãos do cultivado clero. O exercício da soberania em um Território Político Autônomo Celta, Treba/Toudo (air. Túath) é dúplice. Os Ríges, “Reis”, governam aos homens. O Clero [Druidas ou Durvedes do passado Pagã, Episcopi do presente Cristão] governa nas consciências dos homens. E bem mais. Com a religião, todo o tráfico jurisdicional, publico e privado, e a ciência, está em mãos do cultivado clero. Desenho de Eva Merlán bajo a minha direção para a Historia Ilustrada de Narón. Leading these Houses or Communities, Territories, Trebas or Toudos, working as a kind of small states, were the riges, ‘kings’ or principes, ‘princes’. A Europa Céltica, seguramente dantes já da Idade do Bronze, é um mosaico de idênticos territórios políticos autônomos compartilhando a comum estrutura nomeada na Europa (Pena 1992, Karl 2002) com palavras oriundas do conceito de soberania doméstica, ora [designando a Casa, e variantes trifu; treb; trifu, tribus, etc] trebas, “tribos”, s. Treba, como em Gallaecia; ora designando ao Povo, Estado, Nação, galaico Touda, antigo irlandês p. túatha, sg. túath” [e suas variantes teuta, touto, etc.], ambos termos aludem ao sobredito território Estado ou Nação, regido por uma Casa nobre, território que os romanos chamaram ciuitates/populi. Estela paleo cristã de Apana, filha de Ambollo Celtica Supertámarica, do Castro Miobre S. IV-V dC. Hallada en Crecente, Lugo. Museo de Lugo. Estela paleo cristã de Apana, filha de Ambollo Celtica Supertámarica, do Castro Miobre S. IV-V dC. Hallada en Crecente, Lugo. Museo de Lugo. Celticos Super Tamaricos [Celtici Super Tamarici] are the name of an ancient Gallaecian Celtic tribe- treba or túath-, living in the north of modern Galicia border of Celticos Nerios [Celtici Nerii] in the Costa da Morte’s county. Super Tamarici means “above the river Tamara” “Tambre“. Tamar is also the name of the river that separates Cornwall from England, and Tamasa [r/s] is the name of river Thames. Family Stuff. Em pé, Apano, o que mandou fazer a estela, togado e com um liber enrollado na mão esquerda, passa sua mão direita sobre o ombro de sua amada irmã Apana que luze um colar de “margaritas” ou pérolas. Também luzem um colar de pérolas as figuras que estan sentadas, cf. detalhe, seguramente as Matres do passado pagano agora no presente cristão, Santa Ana e a Virgen Maria [ provavelmente as primeiras representações na Europa]. Consertem que ambas levam um colar de margaritae, “pérolas”, e que a menina porta em sua mão também um liber – detalhe alusivo a inteligência mostrada, como seu filho, ante os doutores nos apócrifos- e uma coroa, alusiva nas representações páleo-cristãs (séculos IV e V) ao destino de Cristo. Apoia minha interpertatio o fato de que, eu também tenho dereito a me equivocar, e que na estela não figure ningun outro elemento religioso, e não existem nem, claro está, podem existir estelas “ateas”, sem alusão religiosa, em Gallaecia. Compartilhando não poucas vezes idêntica denominação em toda a Europa Céltica, “Brigantinos”, “Nemitos”, “Belgae”, o colosal mosaico de demarcações verdadeiros “mini-estados” chamadas trebas ou toudos, à frente de consagrados rīges “reis” ou arioi, “príncipes”, responde a um comúm tráfico jurisdicional feudo-vassalático . As fontes clássicas situam no NW as trebas ou toudos de/dos [Classical sources placing in the NW of Iberia] Adovi (Plin. IV, 111); Albiones (Plin. IV, 111); Amaci (Ptolo. II 6, 36); Arroni ou Arrotrebae (Plin. IV, 111); Artabri (Plin. IV, 111, Ptlo. II 6, 22; Strab. 3, 3, 5); Astures (Ptol. II, 6, 28); Baedui (Ptlo. II, 6, 26); Bedun(ien)ses (Ptol. II, 6, 31); Bibali (Plin. III, 28, Ptol. II, 3, 43); Brigaecini (Ptol. II, 6, 30); Cibarcis (Plin.IV, 111); Celtici cognomine Neri (Plin. IV,111); Celtici Supertamarci/ Supertamarici ( Mela 3, 11 Plin. IV, 111); Cilini /Celeni/ Helleni (Ptol. II, 6, 25; Plin. 4, 111); Coelerni/Coelerni (Ptol. II, 6, 42, Plin. III, 28); Copori/Capori (Plin. IV, 111, Ptol. II, 6, 24); Egivarri Cognomine Namarini, Egurri, Gigurri (Plin. IV, 111; Ptol. II, 6, 38; Ptol. II, 6, 52; Plin. 3,28); Equaesi (Plin. III, 28); Grovii (Ptol: II, 6, 38, Plin. III, 28); Lanciati/Lancienses (Ptol. II, 6, 29, Plin. III, 28); Lapatian(n)ci (Ptol. II, 6, 4); Lemavi (Ptol. II, 6, 25; Plin. III,28); Leuni (Plin. IV, 112); Limici (Ptol. II, 6, 44); Luanci (Ptol. II, 6, 47); Lubaeni (Ptol. II, 6, 48); Luggones (Ptol. II, 6, 33); Narbasi (Ptol. II, 6, 49); Nemetati (Ptol. II, 6, 41); Ornaci (Ptol. II, 6, 32); Paesici (Ptol. II, 6, 5; Plin. III, 28, IV, 111); Quarquerni/Querquerni (Ptol. II, 6, 47; Plin. IV, 111); Saelini (Ptol. 2,6,34); Seurri/Seurbi (Ptol. II, 6, 27; Plin. IV,112); Superati (Ptol. II, 6, 35); Tiburi (Ptol. II, 6, 37); Turodi (Ptol, II, 6,40) [...]. As fontes epigráficas registram [the epigraphy gives us] Pequeno disco de lousa, achado em Covas pelo autor deste pós, reproduzido na reedición do 1º volume da História de Narón. Contém o nome da Terra de Trasancos na breve cláusula em dat. s. Reve Trasanciuge [psvlm mejorlectio que Trasanciange] Reve, epíteto da Mater, posv. "Raising Moon, Lua" Pequeno disco de lousa, achado em Covas pelo autor deste post, reproduzido na reedición do 1º volume da História de Narón. A breve cláusula da lousinha, em dat. s. Reve Trasanciuge [psvlm melhor lectio que Trasanciange] Reve [psvlm. tema em "a", seguramente um epíteto da Mater, posv. "Raising Moon, Lua"] a lousinha contém, sem dúvida, o nome da Terra de Trasancos. Aebisoci/Aeboso(nci) (CIL. II 2477; IRG IV 74); Ambimogidus (CIL II 2419); Ancondei (CIL II 2520); Bibali (CIL II 2477; 2475 (Biba(l)us); Cabarcus (CIL II 5739); Cileni (C.I.L. II 2649; EE. VIII 132: Cilin(us); IRG 120 Cilenus); Coelerni (CIL II 2477; IRL 29 Coelernae; AF 1972 382: Coelerni); Copori (CIL II 5250=IRPL 34: Princeps Co(porum); CIL II5250= CM León 21, nº 13a: Copori); Equaesi (CIL II 2477=CM Zamora II: Equaesi; IIAE 899: Equaesi; IIAE 1347=ILER 2867: Equaesus); Gigurri (CIL II 2610: Gigurro Calubrigense); Interamici (CIL II 2477; CM León 90: Interamicus; Rivas Fernandez B. Aur., 3, 1971, 79-83 Res Plublica/Int(eramicorum)); Limici (CIL II 434=204 9 (CIL II 827 = 4215: Limico, CIL II 2477: Limici; 2496: Lim/i(c)us; 3034: Lim(i)cus; 5953: Limicus; 4963(1) = 6246(y) =A Port. 28; 1928-9; 213 nº 1 Luzón, en Huelva, n. 38 a 63: Limicus; Cm Cáceres 211: Limic(us) 2516: Civitas/Limicorum; IRG IV1: (L) ari (bus) civita(tis/Li) m (icorum)); Ornaci, provl. Val de Ornaci, arciprestado de Valduerna (CIL II 2a633 Tabula hospitalis de Astorga = 2633); Quarquerni (CIL II 2477), Supertamarci = Tras-Tamara(CIL II 5081); Tamagani (CIL II 2477; IRG IV 66); Trasanci in Reve Trasanciuge [Trasancianige?] Covas. Ferrol (Pena Atenea 1992); Zoelae (CIL II 2633; 2651; 5684). As fontes alto-medievais [Divisio Theodemiri anno 569] recolhem: VIII Ad lucense: Luco civitas cum adjacentia sua, quod tenent comites undecim, una cum Carioca, Sevios et Cavarcos. VIIII Ad Auriense: Letaos, Bival, Palla Auria, Verugio, Bivalos, Teporos, Geurros (=Iutres no L.F.) Pincia, Cassavio, Vereganos Senabria et Calapacios (=Cabazas no L. F.) maiores. X Ad Astorica: Astorica, Legio, Bergido, Petra Speranti, Comanca (=Colanca no L. F., Ventosa, Mourelle (=Murelle no L.F.) antes da chegada dos mouros confirmando as teses de Isidoro Millán) Superiore et Inferiore, Senimure(=Senure no L.F.), Fraucelos (Fraugellos no L.F.) Pesicos. XI Ad Iriense: Morracio, Salinense (Saliense no L.F.), Contenos, Celenos, Metacios, Mercia (Mercienses no L.F.), Pestemarcos, Coporos, Célticos, Bregantinos (Brecanticos no L.F),Prutencos (Prutenos), Prucios (Plucios no L.F), Besancos (Besaucos no L.F.), Trasancos, Lapatiencos (Lapaciencos) et Arrós. XII Ad Tudense ecclesias invicino: Tueredo, Tabuleda, Lucoparre, Aureas, Langetude, Carisiano, Marciliana, Turonio, Celesantes, Toruca. Item pagi: Aunone (Dunone no L.F.), Sacria, Erbilione, Cauda, Ovinia, Cartase”. Según el Cronicón Iriense que a pesar de su tardía redacción se fundamenta en antiguas y fiables fuentes TREBAS, TOUDOS, TERRAS, COMISSOS Y COMITATOS Quando os documentos medievales fazem listados de trebas, toudos, ciuitates/populi, terras, etc., os dão ordenados em grupos concatenados. como quando estudando “as regiões e províncias” nos mapas da ditadura de Franco dizíamos “Crunha, Lugo, Orense e Pontevedra” e depois “Leão, Zamora, Salamanca, Valladolid e Palencia” etc. Esta circunstância, observável nas listagens dos diplomas permite detetar uma unidade maior, superior a modo dos comitatos concentrados por herança familiar do conde, em realidade um senhor de multiples, singulares Terras ou Territórios Políticos familiares, – a cada um deles com seus magistrados territoriais próprios [uicarius terr(a)e e maiorinus terr(a)e] onde o conde ostenta seu título celta de princeps terra, princeps huius terre ou imperante de terra-. A unidade superior à treba, toudo ou terra, denomina-se nas Ilhas Britânicas, Mór Túath, aquí comitatus. A forma enroscada – assinalada em este mapa por cores- de agrupar séries de trebas nos documentos e diplomas medievais como o Cronicón Iriense, em princípio assinalam ao meu modo de ver uma realidade equivalente a estes mór túaithe: “Miro tomou baixo seu dominio a Braga e reuniu o Concilio Bracarense Segundo, onde acudiu Andrés em o ano 610. e Miro puxo baixo a súa Sé Iriense as seguintes diócesis a saber: Morrazo, Salnés, Moranha, Caldas, Montes, Meta, Merza, Tabeirós, Valga, Louro, Nemancos, Vimianzo, Seaia, Bergantinhos, Faro, Escudeiros, Dubra, Montáos, Nendos, Pruzos, Bezoucos, Trasancos, Labacengos e Arrós, e outras dás que se ten mención nos cánones

No hay comentarios:

Publicar un comentario